Porque amamentar é tão importante?

Além de promover um contato único entre a mãe eo o bebê a amamentação promove: Menor risco de alergias: o leite materno oferece menor risco de problemas intestinais, dermatológicos e resiratórios. Auto-regulação: permite o bebê controlar o quanto vai mamar e pode refletir em boas escolhas alimentares no futuro. Imunidade: a mãe transmite ao bebê proteção especializada de acordo com as doenças que já teve. Mais sabor: o leite materno pode variar o sabor.

E quando não há escolha? O que fazer?

O Pediatra é quem determinará o que fazer. Na maioria das vezes dá para fazer a amamentação mista oferecer a fórmula (leite em pó) e o leite materno. A mamadeira deve ter um furo bem pequeno para evitar que o bebê fique preguiçoso e não queira mais se alimentar no seio da mãe.
Outra solução é oferecer o leite em uma colher de chá. Recentemente o caderno Equilíbrio da Folha de São Paulo publicou uma matéria que fala da evolução do leite em pó infantil, mas frisa que está longe de ter anticorpos. A reportagem explica que a tendência é buscar o equilíbrio entre os teores de gordura e proteína para que fiquem mais próximos do leite materno. A vantagem é a tendência a diminuir desconfortos intestinais, como a prisão de ventre e as cólicas, nos bebês.

Leite de vaca e obesidade.

Um estudo realizado pela Universidade de Munique, com 900 crianças, comparou os efeitos da ingestão das proteínas do leite de vaca (que contém até cinco vezes mais proteínas do que o materno) com o consumo de leite humano. Os resultados sugerem que o leite com alto teor de proteína pode desregular a secreção de insulina facilitando o desenvolvimento de diabetes e obesidade na vida adulta.Um bebê com 1 ano necessita de aproximadamente 700ml de leite por dia, mais do que isso pode aumentar os riscos de desenvolver sobrepeso.

Escolhendo o leite em pó infantil.

Existem diversas fórmulas. O Pediatra poderá ajudar nessa escolha.

  • Prematuros:
  • Geralmente usada ainda no hospital, tem uma formulação específica para o aparelho digestivo ainda imaturo, com teores mais baixos de gordura e açúcares

  • Hipoalergênica:
  • Para crianças que têm histórico familiar de alergias alimentares; mas ainda se estuda a eficácia dessa formulação
  • Sem lactose
  • : Para bebês com intolerância ao açúcar do leite
  • À base de soja
  • : Para bebês com alergia ao leite de vaca manifestada na pele ou no aparelho respiratório. No entanto, especialistas vêem com insegurança a presença de fitoestrógenos. Além disso, pode desencadear alergia se o intestino foi debilitado pelo leite convencional
  • Proteínas hidrolizadas:
  • Bem mais caras, são indicadas para quem tem alergia ao leite de vaca e ao de soja. Neles, a proteína vem quebrada em peptídeos ou aminoácidos, facilitando a digestão do leite

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